11/30/2008

Para Ilza

Cara amiga Ilza. Fiquei muito contente por gostares de poemas. sinto dificuldades de escrever de moto próprio, principalmente quando se trata de sentimentos. Por isso, envio-te mais um poema. Ele diz o que acho que toda amiga ou amada gostaria de ouvir. De qualquer forma, diz o que eu diria a uma amiga muito querida.


bjs

sua amiga


MADRIGAL MELANCÓLICO


O Que Eu Adoro em ti,
Não é a tua beleza.
A beleza, é em nós que ela existe.

A beleza é um conceito.
E a beleza é triste.
Não é triste em si,
Mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza.

O que eu adoro em ti,
Não é a tua inteligência.
Não é o teu espírito sutil,
Tão ágil, tão luminoso,
- Ave solta no céu matinal da montanha.
Nem é a tua ciência
Do coração dos homens e das coisas.

O que eu adoro em ti,
Não é a tua graça musical,
Sucessiva e renovada a cada momento,
Graça aérea como o teu próprio pensamento.
Graça que perturba e que satisfaz.

O que eu adoro em ti,
Não é a mãe que já perdi.
Não é a irmã que já perdi.
E meu pai.

O que eu adoro em tua natureza,
Não é o profundo instinto maternal
Em teu flanco aberto como uma ferida.
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza.
O que eu adoro em ti - lastima-me e consola-me!
O que eu adoro em ti, é a vida

Um comentário:

Ilza Medeiros disse...

Olá Querido ou querida,
Coisa boa é encontrar sempre um recadinho ou um poema... Me sinto presenteada a cada dia!
Muito muito obrigada
Bjs
Ilza