12/23/2008
Emília Miranda é a minha querida amiga secreta!
Ter Emília como amiga secreta é um grande presente.
Ela é amável, generosa, atenciosa, carinhosa, sensível.
Os recados que me enviou me emocionaram sempre. Foram presentes para o meu coração: 68 recados, 68 preciosos presentes !
Emília, ter a sua companhia nessa minha caminhada faz a minha vida melhor !
Com carinho,
Leonor Cordeiro
Feliz Natal Amigos!
E o nosso tempo de 2008 passou... Ou seja, está passando... Agora é tempo de refletir, agradecer e fazer planos para 2009. E, portanto, quero deixar aqui minha gratidão, em primeiro lugar a Deus, pela possibilidade de viver nesse tempo.E também, agradecer aos amigos pelo tempo que passamos juntos aprendendo, compartilhando conhecimento nos divertindo... Desejo a todos Feliz Natal e Ano Novo!
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido
à falta de tempo, a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.
(Mário Quintana)
Boas Festas para todos (as)!
Josete
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido
à falta de tempo, a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.
(Mário Quintana)
Boas Festas para todos (as)!
Josete
Para a amiga da Leonor !
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Canto de Natal
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O nosso menino
Nasceu em Belém.
Nasceu tão-somente
Para querer bem.
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Nasceu sobre as palhas
O nosso menino.
Mas a mãe sabia
Que ele era divino.
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Vem para sofrer
A morte na cruz,
O nosso menino.
Seu nome é Jesus.
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Por nós ele aceita
O humano destino:
Louvemos a glória
De Jesus menino.
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Manuel Bandeira
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Manuel Bandeira
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Para todos os participantes do amigo oculto !
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Leonor Cordeiro
Cartão de Natal
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Pois que reinaugurando essa criança
pensam os homens reinaugurar a sua vida
e começar novo caderno,
fresco como o pão do dia;
pois que nestes dias a aventura
parece em ponto de vôo, e parece
que vão enfim poder
explodir suas sementes:
pensam os homens reinaugurar a sua vida
e começar novo caderno,
fresco como o pão do dia;
pois que nestes dias a aventura
parece em ponto de vôo, e parece
que vão enfim poder
explodir suas sementes:
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que desta vez não perca esse caderno
sua atração núbil para o dente;
que o entusiasmo conserve vivas
suas molas,
e possa enfim o ferro
comer a ferrugem
o sim comer o não.
sua atração núbil para o dente;
que o entusiasmo conserve vivas
suas molas,
e possa enfim o ferro
comer a ferrugem
o sim comer o não.
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João Cabral de Melo Neto
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Com carinho e afeto,.
Leonor Cordeiro
Para todos os participantes do amigo oculto !
Compras de Natal
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A cidade deseja ser diferente, escapar às suas fatalidades. Enche-se de brilhos e cores; sinos que não tocam, balões que não sobem, anjos e santos que não se movem, estrelas que jamais estiveram no céu.As lojas querem ser diferentes, fugir à realidade do ano inteiro: enfeitam-se com fitas e flores, neve de algodão de vidro, fios de ouro e prata, cetins, luzes, todas as coisas que possam representar beleza e excelência.
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Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em pobres panos, deitado numas palhas, há cerca de dois mil anos, num abrigo de animais, em Belém.
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Todos vamos comprar presentes para os amigos e parentes, grandes e pequenos, e gastaremos, nessa dedicação sublime, até o último centavo, o que hoje em dia quer dizer a última nota de cem cruzeiros, pois, na loucura do regozijo unânime, nem um prendedor de roupa na corda pode custar menos do que isso.
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A cidade deseja ser diferente, escapar às suas fatalidades. Enche-se de brilhos e cores; sinos que não tocam, balões que não sobem, anjos e santos que não se movem, estrelas que jamais estiveram no céu.As lojas querem ser diferentes, fugir à realidade do ano inteiro: enfeitam-se com fitas e flores, neve de algodão de vidro, fios de ouro e prata, cetins, luzes, todas as coisas que possam representar beleza e excelência.
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Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em pobres panos, deitado numas palhas, há cerca de dois mil anos, num abrigo de animais, em Belém.
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Todos vamos comprar presentes para os amigos e parentes, grandes e pequenos, e gastaremos, nessa dedicação sublime, até o último centavo, o que hoje em dia quer dizer a última nota de cem cruzeiros, pois, na loucura do regozijo unânime, nem um prendedor de roupa na corda pode custar menos do que isso.
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Grandes e pequenos, parentes e amigos são todos de gosto bizarro e extremamente suscetíveis. Também eles conhecem todas as lojas e seus preços — e, nestes dias, a arte de comprar se reveste de exigências particularmente difíceis. Não poderemos adquirir a primeira coisa que se ofereça à nossa vista: seria uma vulgaridade. Teremos de descobrir o imprevisto, o incognoscível, o transcendente. Não devemos também oferecer nada de essencialmente necessário ou útil, pois a graça destes presentes parece consistir na sua desnecessidade e inutilidade. Ninguém oferecerá, por exemplo, um quilo (ou mesmo um saco) de arroz ou feijão para a insidiosa fome que se alastra por estes nossos campos de batalha; ninguém ousará comprar uma boa caixa de sabonetes desodorantes para o suor da testa com que — especialmente neste verão — teremos de conquistar o pão de cada dia. Não: presente é presente, isto é, um objeto extremamente raro e caro, que não sirva a bem dizer para coisa alguma.
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Por isso é que os lojistas, num louvável esforço de imaginação, organizam suas sugestões para os compradores, valendo-se de recursos que são a própria imagem da ilusão. Numa grande caixa de plástico transparente (que não serve para nada), repleta de fitas de papel celofane (que para nada servem), coloca-se um sabonete em forma de flor (que nem se possa guardar como flor nem usar como sabonete), e cobra-se pelo adorável conjunto o preço de uma cesta de rosas. Todos ficamos extremamente felizes!.São as cestinhas forradas de seda, as caixas transparentes os estojos, os papéis de embrulho com desenhos inesperados, os barbantes, atilhos, fitas, o que na verdade oferecemos aos parentes e amigos. Pagamos por essa graça delicada da ilusão. E logo tudo se esvai, por entre sorrisos e alegrias. Durável — apenas o Meninozinho nas suas palhas, a olhar para este mundo.
Por isso é que os lojistas, num louvável esforço de imaginação, organizam suas sugestões para os compradores, valendo-se de recursos que são a própria imagem da ilusão. Numa grande caixa de plástico transparente (que não serve para nada), repleta de fitas de papel celofane (que para nada servem), coloca-se um sabonete em forma de flor (que nem se possa guardar como flor nem usar como sabonete), e cobra-se pelo adorável conjunto o preço de uma cesta de rosas. Todos ficamos extremamente felizes!.São as cestinhas forradas de seda, as caixas transparentes os estojos, os papéis de embrulho com desenhos inesperados, os barbantes, atilhos, fitas, o que na verdade oferecemos aos parentes e amigos. Pagamos por essa graça delicada da ilusão. E logo tudo se esvai, por entre sorrisos e alegrias. Durável — apenas o Meninozinho nas suas palhas, a olhar para este mundo.
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Cecília Meireles
Texto extraído do livro "Quatro Vozes", Editora Record
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Cecília Meireles
Texto extraído do livro "Quatro Vozes", Editora Record
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Com carinho e afeto,
Leonor Cordeiro
Para Franciele !
“ (...) E ninguém, pede contribuições especiais,
nem abonos nem presentes — mesmo porque
se isso acontecesse, Jesus não nasceria.
Como podia Jesus nascer num clima de tal
sofreguidão? Ninguém pede nada. Mas todos
dão qualquer coisa, uns mais, outros menos,
porque todos se sentem felizes, e a felicidade
não é pedir nem receber: a felicidade é dar.
Pode-se dar uma flor, um pintinho, um caramujo,
um peixe — trata-se de uma ilha, com praias e pescadores !
— uma cestinha de ovos, um queijo, um pote de mel...
É como se a Ilha toda fosse um presepe. Há mesmo quem
dê um carneirinho, um pombo, um verso! Foi lá que
me ofereceram, certa vez, um raio de sol !”
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Cecília Meireles - Natal na Ilha do Nanja
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Com carinho,
Leonor Cordeiro
Para a amiga da Leonor !
Minha querida amiga , ainda bem que não precisarei dizer adeus quando a brincadeira terminar ...
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